Mulheres atletas nos manuais de educação física brasileiros

  1. Moya-Mata, Irene 1
  2. Moura, Neide Cardoso de 2
  3. Loro, Alexandre Paulo 2
  1. 1 Universitat de València (UV), Valência, Espanha
  2. 2 Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Chapecó (SC), Brasil
Revista:
Cadernos de Pesquisa

ISSN: 0100-1574 1980-5314

Año de publicación: 2023

Volumen: 53

Número: 1

Tipo: Artículo

Otras publicaciones en: Cadernos de Pesquisa

Resumen

Los y las deportistas son iconos del deporte, ya que se consideran modelos a imitar por la sociedad en general, en particular por el alumnado. El objetivo de este estudio fue verificar si las referencias de las imágenes de deportistas profesionales representadas en los libros de texto de educación física en la educación primaria y secundaria en Brasil perpetúan modelos deportivos masculinos, o, por el contrario, visibilizan modelos deportivos femeninos. Se utilizó una metodología descriptiva y comparativa por editoriales, siendo el análisis de contenido la técnica de investigación. Los resultados muestran el predominio del modelo deportivo masculino en las imágenes. Por lo tanto, es necesario que las editoriales revisen estos materiales didácticos para aumentar la representación de mujeres y empezar a ofrecer modelos deportivos femeninos al estudiantado.

Referencias bibliográficas

  • Altmann, H. (2015). Educação física escolar: Relações de gênero em jogo. Cortez.
  • Altmann, H., & Camargo, W. X. de. (2021). Deslocamentos políticos e de gênero no esporte. Revista Estudos Feministas, 29(2), Artigo e80215. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n280215
  • Bardin, L. (1986). Análisis de contenido. Akal.
  • Bignami, R. V. S. (2002). A imagem do Brasil no turismo: Construção, desafios e vantagem competitiva. Aleph.
  • Bisquerra, R. (2019). Metodología de la investigación educativa. La Muralla.
  • Bittencourt, C. (2006). Livros didáticos entre textos e imagens. In C. Bittencourt (Org.), O saber histórico na sala de aula (pp. 69-90). Contexto.
  • Botelho, R G., & Neira, M. G. (2014). Análise de livros didáticos no Brasil e na Espanha: Uma introdução ao tema na área de Educação Física. Movimento, 20(2), 659-685. https://doi.org/10.22456/1982-8918.41791
  • Bueno, J. B. (2011). Imagens visuais em livros didáticos de História. Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, 19(2), 68-76. https://doi.org/10.20396/resgate.v19i22.8645721
  • Camargo, W. X. de. (2018). O armário da sexualidade no mundo esportivo. Revista Estudos Feministas, 26(1), Artigo e42816. https://doi.org/10.1590/1806-9584.2018v26n142816
  • Cardoso, L. de R., & Melo, R. V. O. S. de. (2021). Construção do critério gênero no Programa Nacional do Livro Didático (2006-2020). Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 16(1), 63-83. https://doi.org/10.21723/riaee.v16i1.13752
  • Castrillo, J., Gillate, I., Vicent, N., & Luna, U. (2021). Las mujeres medievales en los libros de primaria: Crítica y propuestas. Cadernos de Pesquisa, 51, Artigo e07313. https://doi.org/10.1590/198053147313
  • Castro, M. O. R. de, & Telles, S. C. C. (2020). Inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física em escolas públicas regulares do Brasil: Uma revisão sistemática de literatura. Motrivivência, 32(62), 1-20. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020e66277
  • Choppin, A. (2004). História dos livros e das edições didáticas: Sobre o estado da arte. Educação e Pesquisa, 30(3), 549-566. https://doi.org/10.1590/S1517-97022004000300012
  • Comitê Paralímpico Brasileiro. (2021). Confira a evolução da participação das mulheres do Brasil nos Jogos Paralímpicos. Comitê Paralímpico Brasileiro. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3231/confira-a-evolucao-da-participacao-das-mulheres-do-brasil-nos-jogos-paralimpicos
  • Devís, J., Fuentes, J., & Sparkes, A. C. (2005). ¿Qué permanece oculto del currículum oculto? Las identidades de género y de sexualidad en la Educación Física. Revista Iberoamericana de Educación, 39, 73-90.
  • Fonseca, S. G. (2003). Didática e prática de ensino de História: Experiências, reflexões e aprendizados. Papirus.
  • Gemente, F. R. F., & Matthiesen, S. Q. (2017). Formação continuada de professores: Construindo possibilidades para o ensino do atletismo na Educação Física Escolar. Educar em Revista, 33(65), 183-200. https://doi.org/10.1590/0104-4060.49226
  • Goellner, S. V. (2006). Mulher e esporte no Brasil: Entre incentivos e interdições elas fazem história. Pensar a Prática, 8(1), 85-100. https://doi.org/10.5216/rpp.v8i1.106
  • Goffman, E. (1982). Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Zahar.
  • González-Palomares, A., Altmann, H., & Rey-Cao, A. (2015). Estereótipos de gênero nas imagens dos livros didáticos de Educação Física do Brasil. Movimento, 21(1), 219-232. https://doi.org/10.22456/1982-8918.471
  • González-Palomares, A., Rey-Cao, A., & Táboas-Pais, M. I. (2015). La discapacidad en la enseñanza pública: Estudio exploratorio de los libros de texto de Educación Física de Brasil. Saúde e Sociedade, 24(24), 1316-1331. https://doi.org/10.1590/S0104-12902015134558
  • Igartua, J. J. (2006). Métodos cuantitativos de investigación en comunicación. Bosch.
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2013). Características étnico-raciais da população: Classificações e identidades. IBGE.
  • Jaeger, A. A., Venturini, I. V., Oliveira, M. C. de, Valdívia-Moral, P., & Silva, P. (2019). Formação profissional em educação física: Homofobia, heterossexismo e as possibilidades de mudanças na percepção dos(as) estudantes. Movimento, 25, Artigo e25040. https://doi.org/10.22456/1982-8918.88681
  • Joly, M. (2007). Introdução à análise da imagem. Papirus.
  • Lima, I. T. G., & Brasileiro, L. T. (2020). A cultura afro-brasileira e a Educação Física: Um retrato da produção do conhecimento. Movimento, 26, Artigo e26022. https://doi.org/10.22456/1982-8918.93164
  • Lleixà-Arribas, M. T., Soler-Prat, S., & Serra-Payeras, P. (2020). Perspectiva de género en la formación de maestras y maestros de Educación Física. Retos, 37, 634-642. https://doi.org/10.47197/retos.v37i37.74253
  • Llorent-Bedmar, V., & Cobano-Delgado Palma, V. (2014). La mujer en los libros de texto de bachillerato en España. Cadernos de Pesquisa, 44(151), 156-175. https://doi.org/10.1590/198053142752
  • Lombard, M., Snyder-Duch, J., & Bracken, C. C. (2002). Content analysis in mass communication: Assessment and reporting of intercoder reliability. Human Communication Research, 28(4), 587-604. https://www.doi.org/10.1111/j.1468-2958.2002.tb00826.x
  • Loro, A. P., Moya-Mata, I., Valencia-Peris, A., Nunes, M. A., & Devís-Devís, J. (2021). A diversidade nas imagens dos manuais do professor de Educação Física no Brasil. Movimento, 27, Artigo e27049. https://doi.org/10.22456/1982-8918.112065
  • Lozano, J. C. (1994). Hacia la reconsideración del análisis de contenido en la investigación de los mensajes comunicacionales. In C. Cervantes Barba, & J. González Sánchez (Orgs.), Investigar la comunicación: Propuestas iberoamericanas (pp. 135-158). Universidad de Guadalajara.
  • Marcuschi, E., & Ledo, A. C de O. (2015). Representações de gênero social em livros didáticos de língua portuguesa. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, 15(1), 149-178. https://doi.org/10.1590/1984-639820155926
  • Melo, G. F., Silva, A. A., Durães, G., Cardoso, F. L., Formiga, N. S., Sousa, I. R. C., & Sampaio, T. M. V. (2015). Estereótipos de gênero aplicados a homens atletas praticantes de esportes culturalmente femininos: A percepção de leigos, profissionais da Educação Física e atletas profissionais. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 23(3), 30-37. https://doi.org/10.18511/rbcm.v23i3.5408
  • Ministério da Educação. (2017). Edital de Convocação 1/2017-CGPLI. Secretaria de Educação Básica. https://www.fnde.gov.br
  • Ministério da Educação. (2018a). Base Nacional Comum Curricular. Secretaria de Educação Básica. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
  • Ministério da Educação. (2018b). Edital de Convocação 1/2018-CGPLI. Secretaria de Educação Básica. https://www.fnde.gov.br
  • Ministério da Saúde. (2017). Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: Uma política para o SUS. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa; Editora do Ministério da Saúde.
  • Miragaya, A. (2007). As mulheres nos Jogos Olímpicos participação e inclusão social. In K. Rubio (Org.), Megaeventos esportivos, legado e responsabilidade social (pp. 229-231). Casa do Psicólogo.
  • Moura, N. C. de. (2007). Relações de gênero em livros didáticos de língua portuguesa: Permanências e mudanças [Tese de doutorado]. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
  • Moya-Mata, I., & Ros, C. (2018). Modelos femeninos en el deporte a través de las imágenes en primaria. In E. López-Meneses, D. Cobos-Sanchiz, A. Martín-Padilla, L. Molina-García, & A. Jaén-Martínez (Orgs.), Experiencias pedagógicas e innovación educativa: Aportaciones desde la praxis docente e investigadora (pp. 3879-3890). Octaedro.
  • Navajas, A. L. (2014). Análisis de la ausencia de las mujeres en los manuales de la ESO: Una genealogía de conocimiento ocultada. Revista de Educación, (363), 282-308. https://sede.educacion.gob.es/publiventa/descarga.action?f_codigo_agc=16223
  • Neuendorf, K. (2017). The content analysis guidebook. Sage.
  • Oliveira, G., Cherem, E., & Tubino, M. J. G. (2008). A inserção histórica da mulher no esporte. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 16(2), 117-125. https://doi.org/10.18511/rbcm.v16i2.1133
  • Oliveira, L. M. de, Barbosa-Rinaldi, I. P., & Pizani, J. (2020). Produção de conhecimento sobre ginástica na escola: Uma análise de artigos, teses e dissertações. Movimento, 26, Artigo e26017. https://doi.org/10.22456/1982-8918.95122
  • Rangel, I. C. A. (2006). Racismo, preconceito e exclusão: Um olhar a partir da Educação Física escolar. Motriz, 12(1), 73-76. https://doi.org/10.5016/63
  • Ribeiro, A. A. da M., & Silva, A. M. P. da. (2020). Relações de gênero no livro didático de História: A disputa entre a norma e os costumes em 2007 e 2015. Tempo & Argumento, 12(30), Artigo e0205. https://doi.org/10.5965/2175180312302020e0205
  • Ruiz-Rabadán, S., & Moya-Mata, I. (2020). Las deportistas olímpicas en los libros de texto de educación física: ¿Presencia o ausencia de referentes en nuestro alumnado? Retos, 38, 229-234. https://doi.org/10.47197/retos.v38i38.74833
  • Salido-Fernández, J., & Muñoz-Muñoz, A. M. (2021). Media representation of women athletes at the olympic games: A systematic review. Apunts Educación Física y Deportes, (146), 32-41. https://doi.org/10.5672/apunts.2014-0983.es
  • Sánchez-Hernández, N., Martos-García, D., & López-Navajas, A. (2017). Las mujeres en los materiales curriculares: El caso de dos libros de texto de Educación Física. Retos, 32, 140-145. https://doi.org/10.47197/retos.v0i32.49344
  • Scott, J. (1995). Gênero: Uma categoria útil para análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-99.
  • Souza, L. H. P., & Rego, S. C. R. (2018). Imagens em livros didáticos de Ciências e as orientações do Programa Nacional do Livro Didático. Ensaios Pedagógicos, 2(3), 5-15. https://www.ensaiospedagogicos.ufscar.br/index.php/ENP/article/view/104
  • Wimmer, R., & Dominick, J. (2011). Mass media research: An introduction. Wadsworth.